O projeto nasce a partir dos diálogos realizados no projeto de ensino Bosque da Educação Popular e da Reforma Agrária, no projeto podemos encontrar as ideias da sustentabilidade, segurança alimentar, recomposição ambiental, nesse sentido o contato inicial com a Aldeia Tekoa Arandu Verá, localizada em Getúlio Vargas – RS, também conhecida como comunidade do Mato Preto da Etnia Guarani, para desenvolver um espaço de implantação, construção, estudo, pesquisa de um bosque e como um lugar futuro da sociabilidade, da diversidade, da inclusão, alguns dos principais princípios da educação e da extensão popular.
Os conceitos que permeiam o início desta experiência são dos sistemas agroflorestais (sistemas largamente documentados em pesquisas da EMBRAPA, ONGs e Movimento Sociais Populares), bem como das minifloresta e mini bosque (método do botânico japonês Akira Miyawaki), educação ambiental (na perspectiva de Freire e Leff), bem como da agroecologia (Altieri).
Nessas perspectivas a comunidade a partir de um breve diagnóstico “in loco” sugeriu uma área para iniciar um bosque com um “lugar” de árvores nativas (frutíferas ou não) que permite a partir dos parâmetros de fertilidade do solo e de sua melhoria um adensamento e a possibilidade de pequenos espaços vegetais e diversos, que concretiza, a experiência teórica/prática e o acesso a espécies que normalmente estariam em florestas nativas ou biomas.
Para tal se procura “naturalizar” alguns aspectos que possibilitem a convivência das espécies vegetais e humanas, procurando realizar um trabalho de educação/extensão com a comunidade, de forma a discutir no futuro as ideias de sustentabilidade, segurança alimentar e recomposição ambiental, a partir dos conceitos de agroflorestal, agroecologia e educação/extensão ambiental popular.
Algumas registros das reuniões na comunidade:
