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  • Yara lança o Atfarm, nova ferramenta para agricultura de precisão

    A nova solução digital para agricultores permite o monitoramento da biomassa e a otimização da aplicação de fertilizantes nitrogenados.

    A Yara lança no Brasil a ferramenta de agricultura de precisão Atfarm, que possibilita aos agricultores monitorarem suas culturas e tomarem decisões com base em informações confiáveis e didáticas. Com a solução, é possível programar o uso de fertilizantes de maneira mais assertiva. A partir de agora, qualquer agricultor que possui um computador poderá monitorar seus talhões e adubá-los em taxa variável de maneira mais eficiente. Além disso, através do aplicativo para smartphones ele pode monitorar seus talhões de qualquer lugar e checar os mapas de aplicação de fertilizantes criados. Isso é possível porque a aplicação disponibiliza imagens de satélite atualizadas frequentemente. O resultado é a maior produtividade, e por consequência, lucratividade.

    “Big Data, Internet das Coisas e a análise de dados vieram para ficar na realidade agrícola. Cada vez mais a agricultura digital revoluciona o setor, gerando benefícios para os agricultores e para a sociedade em geral. A era da agricultura 4.0 permite vantagens, como criar valor agregado ao produto, reduzir custos operacionais e agilizar a produção”, esclarece Luis Moreira, Líder do Yara Digital Labs Brasil.

    Como o Atfarm funciona

    O Atfarm combina imagens e dados obtidos através da tecnologia dos satélites com o índice N-Sensor – algoritmo desenvolvido com a expertise da Yara em nutrição de plantas e décadas de testes em campo. A solução encontra diferenças no crescimento das culturas – e, com base nisso, os agricultores podem gerar mapas de aplicação de fertilizantes nitrogenados em taxa variável e monitorar suas culturas a qualquer momento. Com o Atfarm, é possível identificar áreas do seu talhão que estão se comportando de maneira inesperada e programar antecipadamente a próxima inspeção, priorizando as áreas que exigem mais atenção. Os mapas de aplicação para adubação em taxa variável podem ser criados em poucos cliques e exportados para o maquinário e também podem ser visualizados no aplicativo para smartphones de qualquer lugar.

    O usuário pode desenhar seus talhões em poucos cliques facilmente, ou fazer o upload das imagens geradas através de arquivos shapefile. O monitoramento das culturas é feito por meio de imagens da sua biomassa, que estão sempre disponíveis e são atualizadas frequentemente (a cada 3 ou 5 dias) e ajudam o produtor a checar o vigor de suas culturas para planejar a adubação com mais precisão. A visualização dos talhões pelo índice N-Sensor do Atfarm permite averiguar diferenças na biomassa com mais segurança e mostra essas variações de maneira detalhada, mesmo em estágios de crescimento avançados. Portanto, o Atfarm auxilia o agricultor a tomar decisões melhores durante a safra e na detecção de anomalias de crescimento com antecedência

    “O time do Atfarm está totalmente focado em ajudar os produtores brasileiros a monitorar suas culturas e aumentar sua produtividade”, diz Rodrigo Moraes, Diretor comercial de produtos digitais na Yara. “Nós aprendemos por meio de pesquisas e trabalhos em campo, como desenvolver a melhor solução digital para o agronegócio brasileiro e trabalhamos constantemente para otimizá-la. Estamos ansiosos para ver os benefícios que o Atfarm trará aos agricultores brasileiros”.

    REVISTA CULTIVAR |Daniela Domingues Pacheco | 31/10/2019.

  • Discentes do Campus apresentam trabalhos no 5º Apsul América

    Nos dias 24 e 25 de setembro, discentes do curso de Agronomia, acompanhados pelos professores David Peres da Rosa e Rosana Corazza, participaram do 5° Congresso Sul Americano de Agricultura de Precisão e Máquinas Precisas (Apsul América), no Parque da Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque/RS.

    Nesta edição, o Congresso contou com o tema “Agricultura Digital: o produtor rural no centro das novas tecnologias” e  teve como objetivo tornar a agricultura de precisão uma ferramenta ao alcance de todos, oportunizando a difusão das recentes tecnologias em nível de pesquisa e aplicação com eficiência e sustentabilidade, além de promover a integração entre instituições governamentais, instituições de ensino e pesquisa, empresas fabricantes de softwares, prestadores de serviços e produtores rurais.

    Entre os renomados palestrantes, o evento contou com a presença do egresso do curso Técnico em Agropecuária do Campus Sertão Raí Augusto Schwalbert.

    Na ocasião, foram apresentados trabalhos desenvolvidos no Núcleo de Estudo em Solo e Máquinas Agrícolas (NESMA) e na disciplina de Técnicas de Agricultura de Precisão da Agronomia, todos sob a orientação do professor David Peres da Rosa:

    • “Diferentes subsolagens na cultura do milho (Zea mays L.)” – apresentado pelo discente Idroilson de Oliveira (voluntário de pesquisa do NESMA), o trabalho é oriundo de um projeto de pesquisa e visa qualificar o efeito espacial de diferentes subsoladores no desenvolvimento da cultura do milho.
    • “Efeito temporal da descompactação com diferentes subsolagens e a infestação de plantas daninhas” – apresentado pelo acadêmico Anderson D. de Nardi (bolsista BICTES), o trabalho avalia a relação física do solo imposta por diferentes modelos de subsoladores com a infestação de plantas daninhas.
    • “Variabilidade espacial da resistência mecânica do solo à penetração em áreas com diferentes usos agrícolas” – apresentado pelo discente Dieferson Frandaloso, o trabalho verificou o efeito espacial da resistência do solo em função de diferentes usos do solo.
    • “Efeito da distribuição da palha de soja na emergência de aveia preta” – apresentado pelo acadêmico Júlio T. Balestrin, o trabalho avaliou o efeito da distribuição de palha pela colhedora na emergência da aveia.
    • “Resistência mecânica a penetração de um Nitossolo Vermelho distroférrico conduzido em três tipos de uso” – também apresentado pelo estudante Júlio T. Balestrin, o trabalho buscou avaliar o que uso do solo faz na resistência.

    Veja o relato de alguns estudantes participantes sobre o evento:

    “O Congresso possibilitou vivenciarmos uma visão global a respeito da Agricultura de Precisão, devido ao fato de contar com palestrantes mundialmente reconhecidos. Eventos desse porte contribuem para uma atualização de nós discentes a respeito de novas tendências e tecnologias, bem como, proporcionam a ampliação da rede contatos, que hoje é de suma importância para a entrada no mercado de trabalho” (Anderson D. De Nardi, acadêmico do 6° semestre de Agronomia).

    “É de suma importância participar de eventos dessa magnitude, visto que, obtive contato com o que há de mais novo quando se fala em Agricultura de Precisão, e é sabido que um bom profissional deve estar sempre se atualizando quanto às inovações do mercado” (Felipe Bagnara, acadêmico do 6° semestre de Agronomia).

    “Acho muito interessante essa área, dessa forma o Congresso agregou muito para meu futuro. Tive contato com tecnologias que não estão presentes no Campus atualmente, desmistificando que os profissionais egressos do curso de Agronomia em sua maioria exercem sua profissão à campo”. (Leonardo Huppes de Oliveira, acadêmico do 4° semestre de Agronomia).

    IFRS, Campus Sertão. 03/10/2019.

  • Programa fungicida com 4 aplicações: quando iniciar? (Elevagro)

    Programa fungicida com 4 aplicações: quando iniciar?
    Publicado em: 30/04/2019
    Quatro aplicações de fungicidas é um número médio que tem sido utilizado por grande parte de produtores de soja.
    BALARDIN, Ricardo; DEBORTOLI, Monica. Programa fungicida com 4 aplicações: quando iniciar?. Disponível em: <https://elevagro.com/materiais-didaticos/programa-fungicida-com-4-aplicacoes-quando-iniciar/?utm_source=Phytus+Club&utm_campaign=5593477878-EMAIL_CAMPAIGN_2019_05_01_01_00&utm_medium=email&utm_term=0_4ffb20a374-5593477878-89545435>. Data de acesso: 2 de maio de 2019.

     

    Quatro aplicações de fungicidas é um número médio que tem sido utilizado por grande parte de produtores de soja. No entanto, quando se tem planejado fazer uso de apenas quatroa aplicações, surge a dúvida: “Quando iniciar o programa de controle?”

    Iniciar mais cedo e correr o risco de faltar proteção no final, ou iniciar mais tarde e correr o risco de permitir que a doença inicie no campo.

    Visando obter algumas dessas respostas, foi conduzido um ensaio de pesquisa utilizando a cultivar BMX Ativa semeada no dia 15 de dezembro de 2018 (época tardia).

    Utilizou-se um programa fungicida padrão com quatro aplicações:

    Azox.+Benzo. >> Trifl.+Protio.+Mancoz. >> Picox.+Benzo. >> Picox.+Cipro.+Morf.

    Os posicionamentos foram os seguintes

    T1. Testemunha
    T2. 25 DAE >> 45 DAE >> 60 DAE >> 75 DAE
    (4 aplicações)

    T3. 35 DAE >> 55 DAE >> 70 DAE >> 85 DAE
    (4 aplicações)

    T4. 45 DAE >> 60 DAE >> 75 DAE >> 90 DAE
    (4 aplicações)

    T5.  50 DAE >> 70 DAE >> 85 DAE
    (3 aplicações)

     

    Porém, o cenário desse experimento é para uma época de semeadura mais tardia, com foco no controle de ferrugem asiática. No caso de épocas de semeadura mais antecipadas, esse cenário pode ser alterado, alerta a pesquisadora Mônica Debortoli.

     

    A abordagem anterior vinha considerando um cenário com foco exclusivamente sobre o controle de ferrugem, que em muita das áreas, principalmente da região Sul, é o principal problema. Porém, em muitas istuações podemos ter a ocorrência de outras doenças na área, especialmente manchas foliares e antracnose, principalmente em áreas de monocultivo e safras com condições climáticas favoráveis a essas doenças. Se nós inserir essas outras doenças na discussão, será que o cenário fica o mesmo? O pesquisador Balardin fez esse questionamento a Dra. Mônica e eles abordam isso no áudio abaixo, acompanhe.

    FONTE/:

    BALARDIN, Ricardo; DEBORTOLI, Monica. Programa fungicida com 4 aplicações: quando iniciar?. Disponível em: <https://elevagro.com/materiais-didaticos/programa-fungicida-com-4-aplicacoes-quando-iniciar/?utm_source=Phytus+Club&utm_campaign=5593477878-EMAIL_CAMPAIGN_2019_05_01_01_00&utm_medium=email&utm_term=0_4ffb20a374-5593477878-89545435>. Data de acesso: 2 de maio de 2019.

     

     

  • MECAgrícola – Aplicativo de máquinas agrícolas

    Colega (s), gostaríamos de compartilhar o nosso primeiro aplicativo versão Android do Mecagricola, desenvolvido para achar as regulagens de semeadoras (semente de inverno, verão, e adubo), pulverização, atomização, perdas na colheita e distribuição de fertilizantes e corretivos! Ele é Free, e busca ajudar no campo (David Peres da Rosa, Roger Toscan Spagnolo, Tiago Moares e Guilherme Brunetto Dall Bello)

    https://play.google.com/store/apps/details?id=br.edu.ifrs.sertao.mecagricola

    (abra no celular)

     

  • Vaga para Agrônomo / Desenvolvimento de mercado

    Encontra-se aberta uma vaga para Agrônomo para atuar na área de desenvolvimento de mercado (soja e milho).

    Candidate-se a esta vaga

    Local da vaga: Dourados / Mato Grosso do Sul.

    Possuímos 8 valores que são nossa base de sustentação, um deles é #SomosPessoas. Por esse motivo acreditamos que a pessoa certa, ocupando lugar certo, contribui para a sustentabilidade do nosso negócio.

    Buscamos um(a) profissional para compor nosso time de Desenvolvimento de Mercado.

    É necessário ser uma pessoa comunicativa,  com bom relacionamento, com visão crítica e estratégica.

    Imprescindível: – Possuir Ensino Superior Completo em Agronomia.

    Experiência no cargo de Desenvolvimento de Mercado com a cultura de soja e milho.

    Atribuições gerais da área de Desenvolvimento de Mercado:

    – Garantir a capacitação técnica da equipe de RTVs e canais de distribuição;

    – Orientar, compilar e gerar materiais de marketing com resultados dos campos demonstrativos;

    – Planejar e acompanhar ações com colaboradores externos em atividades com canais de distribuição e agricultores;

    – Ser responsável pela criação e revisão de todos os materiais técnicos da empresa;

    – Ser responsável por ações de lançamentos de novos produtos;

    – Elaborar o planejamento de marketing estratégico para a região de atuação.

    Stoller é uma empresa multinacional, especialista em fisiologia e nutrição vegetal, que há mais de 40 anos desenvolve e oferece soluções inovadoras de qualidade, que potencializam a produtividade das plantas.

    O Grupo Stoller é líder mundial na nutrição de plantas, com foco na fisiologia vegetal, o que possibilita ao agricultor aproveitar o máximo potencial genético da planta, para que esta tenha maior resistência às doenças e se adapte melhor às adversidades climáticas.

    Há dez anos vem desenvolvendo trabalhos na área de produtos biológicos para a agricultura, visando uma agricultura mais produtiva e mais adequada ao meio ambiente.

    A empresa atua com 16 companhias em mais de 50 países. Através dessa estrutura mundial, o grupo tem habilidade de desenvolver pesquisas integradas em vários países, que permitem obter resultados em vários ciclos de uma mesma cultura, comprovando a eficiência dos produtos nos hemisférios Norte e Sul, gerando soluções inovadoras para a agricultura mundial.

    A Stoller do Brasil tem seu sistema da qualidade certificado desde 1999, e já está certificado na mais recente versão da norma, a ISO 9001:2008, o que garante o padrão de qualidade de seus produtos no mercado nacional e a satisfação dos seus clientes.

    Fonte: Vagas.com.br

  • Agral e Agromac nas aulas de mecanização agrícola

    As disciplinas da área de mecanização agrícola do campus do curso técnico em agropecuária integrado ao ensino médio e bacharelado em agronomia tiveram oportunidade de participar e interagir com a empresa Agral e com a Agromac na disciplina.

    Objetivo da participação é fazer com que os alunos tenham contato com empresas da área de trabalho, bem como, estar por dentro da tecnologia disponível no país, tais empresas são parceiras do NESMA do IFRS Campus Sertão, através da realização de pesquisas do setor.

    Agral demonstrou os produtos na área de eletrônica agrícola, dentre eles monitor de plantio, controlador de pulverização e GPS, sendo que na sala de aula, os alunos tiveram oportunidade de manusear os equipamentos AG8000 e AG8100.

    Agromac fabricante do dosador de fertilizante Fertisystem trouxe para os alunos além desse dosador de fertilizante, também a tecnologia nova que chegou para o Brasil, acionamento dos dosadores da semeadora por motor elétrico, o qual o campus Sertão irá ter disponível na semeadora da instituição. Além dessa tecnologia, os alunos puderam ver as variações do Fertisystem.

     

  • Parcerias do NESMA com Kuhn, Agromac e Agral

    O Núcleo de Estudos de Solos e Máquinas Agrícolas (NESMA) do Ifrs Campus Sertão realizou este ano grandes parcerias, uma com a empresa Kuhn do Brasil, e outra com Agral equipamentos eletrônicos. O fruto desta parceria originou a doação de uma semeadora de culturas de verão, de 7 linhas, realizada pela empresa Kuhn, e a parceria com a Agral gerou a instrumentação eletrônica da semeadora SHM 15/17, o qual agora conta com monitor de semeadura AG8000.
    A semeadora com tecnologia Kuhn será utilizada na semeadura das culturas de verão do IFRS Campus Sertão, e, também nas aulas de mecanização dos cursos do campus, bem como, será objeto de estudo pelo NESMA. Esta semeadora na sequencia será equipada com monitor de plantio da Agral, e com a tecnologia de distribuição elétrica da Agromac, ficando assim “100% eletronica”.
    A semeadora SHM fruto da parceria do IFRS com a Semeato conta agora com monitor controlador de semente, que irá monitorar a distribuição de semente.
    Os alunos do campus ganham com essas parcerias conhecimentos, o NESMA consegue por em prática seus conhecimentos, disponibilizando a seus bolsistas participação em pesquisa aplicadas, com interface entre escola-comunidade, e o Ifrs Campus Sertão realiza parte da sua função social..

  • NESMA no Congreso Latinoamericano de Ingeneria Agrícola

    Parte da equipe de bolsistas do Núcleo de Estudos de Solos e Máquinas Agrícolas (NESMA) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Sertão, participaram do XIII Congreso Latinoamericano y del caribe de Ingenería Agrícola (CLIA2018), que ocorreu entre os dias 3 a 8 de junho deste ano na cidade de San José na Costa Rica. Orientados e acompanhados pelo professor Dr. David Peres da Rosa, os bolsistas Paulo Henrique Conte, Junior Verardi e Kézia de Sá Conceição da Silva apresentaram 6 trabalhos na área de física do solo e máquinas agrícolas.

    Este evento (Imagem 1) é o de maior abrangência das américas, reuni pesquisadores de todos cantos da américa central, latina e, alguns países da Europa, que visam através deste socializar suas pesquisas, difundir tecnologias e aprimorar conhecimentos através das participações nas palestras com renomes nas áreas de engenharia agrícola, bem como, pela troca de informações com os participantes do evento.

    No evento a equipe do NESMA apresentou os seguintes trabalhos:

    1. Uso de sulcador na semeadura como estratégia de melhoria física do solo sob sistema plantio direto – David Peres da Rosa, Alisson Alves, Paulo Henrique Conte, Marcos Longaretti; Mariéli Hammel Vieira.
    2. Eficiência do aumento do sulcador de fertilizante da semeadora como estratégia de melhoria física do solo – David Peres da Rosa, Paulo Henrique Conte, Marcos Longaretti, Artur Zancan, Júnior Verardi; Poliana Taís Goi.
    3. Variabilidade espacial da perda de grãos na colheita mecânica em diferentes velocidade de trabalho e umidade da palha na cultura da soja Paulo Henrique Conte; Felipe Cecconello; Talison Roberto Maurer; David Peres da Rosa.
    4. Desenvolvimento radicular e folhar do milho (zea mays) sob diferentes tipos de subsolagem – Paulo Henrique Conte; Alisson Alves; Artur Zancan; Junior Verardi; David Peres da Rosa.
    5. Subsoladores e sua relação espacial com a mobilização e manutenção da palhada em solo sob sistema plantio direto – Kézia de Sá da Silva Conceição; Paulo Henrique Conte; Artur Zancan; Junior Verardi; David Peres da Rosa.
    1. Distribuição longitudinal de fertilizante granulado em diferentes inclinações e posição da rosca de um dosador de rosca helicoidal dupla – Júnior Verardi, Artur Zancan, Paulo Conte, Marcos Longaretti, David Peres da Rosa.

     

    O evento demonstrou um foco que já está muito presente em algumas propriedades Brasileiras, IOT – Internet of things, Internet das coisas, o qual usamos no dia a dia em nossos celulares, contudo, expandindo para a produção de grãos. Para entender um pouco disso, imaginemos que está ocorrendo a semeadura de uma cultura, a soja por exemplo, em tempo real conseguimos de qualquer local do planeta acompanhar como está ocorrendo a operação via celular, verificando qual dosagem de fertilizante está sendo dosada, qual densidade de sementes está sendo largada, qual variedade está sendo ocupada, qual o nível de sementes e fertilizante da máquina, qual área que já foi semeada e quanto falta para terminar um dado talhão, se a semente que está sendo distribuída terá suficiente no depósito, bem como, dados mecânicos do trator, consumo de combustível, pressão do óleo do motor, do óleo de transmissão, em fim, toda atividade está conectada por um sistema nas nuvens. Isto não é só na área de máquinas, mas toda produção como um todo, irrigação, estoques, pulverizações.

    Outro ponto que foi discutido no evento que embora temos tecnologias de ponta disponível no mercado, temos em vários países baixíssimo uso de mecanização agrícola, o qual demanda por tecnologias baratas para avançar com a produção de grãos, como Peru, Bolívia entre outros.

    A equipe do NESMA apresentou trabalhos que buscam reduzir os efeitos da compactação dos solos manejados pelo sistema plantio direto, problema muito encontrado nos solos argilosos do Rio Grande do Sul, em especial em nosso entorno, Sertão, Coxilha, Passo Fundo, Ipiranga entre outros. A equipe vem pesquisando alguns anos e comprovando que a subsolagem em casos de uso do solo apenas por culturas (sem animais), não resolve o problema, mas sim leva-o para frente, e que através de métodos culturais associados com um aumento da haste sulcadora de fertilizante na semeadura são suficientes para resolver o problema, quando não está em excesso. Também foi apresentado um trabalho sobre os problemas que ocorrem na colheita, em que comparamos o efeito da velocidade combinado a umidade excessiva, dois fatos que ocorrem em nossa região que perde mais de 15% de sua produção na colheita, haja vista as lavouras após 10 dias da colheita apresentam uma quantidade razoável de sementes emergidas de soja e milho. Este trabalho demonstrou que velocidades de 4km/h com umidade relativa do ar mais seca, apresenta baixas perdas, e ao aumentar para 6km/h dobram praticamente. Por fim, o último trabalho comparou modelos de subsolador, um comum, composto por chassi, roda delimitadora, haste e ponteira, contra outro com disco de corte de palha e rolo destorroador, mapeamos e verificamos que a mobilização é maior em profundidade pelo segundo subsolador, bem como, mantem mais de 75% da palha sobre a superfície, o que no primeiro implemento ocorre ao contrário.

    O grupo gostou muito da participação no evento, que além de ter um crescimento profissional, houve um crescimento pessoal, pelo contato com culturas diferentes das nossas.

     

  • Aulas práticas de colheita no Campus Sertão

    Sabendo da importância dos cuidados da colheita, as disciplinas de mecanização do IFRS Campus Sertão estão ensinando regulagens e determinação de perdas na colheita, conforme pode ser visto nas imagens abaixo.

     

    Determinação das perdas é simples, para tal basta demarcar uma área de 1-2m², sendo a largura desta igual a da plataforma, após isso, deve-se fazer tres passos:

    1. Contabilizar os grãos que estão no chão, antes de colher.
    2. Passar com a máquina sem deixar passar a parte traseira dela.
    3. Em outra área, demarcar novamente área de teste, e colhe toda ela, deixando passar toda a máquina por esta área.

    Após estes passos basta calcular, a primeira contagem refere-se a perda natural existente geralmente em plantas com vagem, como soja e feijão. A segunda contagem refere-se a perda gerada pela plataforma, já a terceira, refere-se a perda total, contudo, se descontarmos dos 2 valores anteriores, teremos as perdas dos mecanismos internos de limpeza.

    Salienta-se aqui que cada contagem deve ser passada para sc por hectare, para melhorar a quantificação das perdas.

  • Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão 2018

    O Congresso Brasileiro de Agricultura de Precisão (ConBAP) 2018, acontecerá de 02 a 04 de outubro, em Curitiba, PR. Pela primeira vez em sua história, desde 2004, quando foi criado, o evento será realizado pela recém-criada Associação Brasileira de Agricultura de Precisão (AsBraAP).

    O ConBAP é um evento bienal que reúne cerca de 800 participantes entre pesquisadores, profissionais de assistência técnica e extensão, professores, estudantes, empresas e produtores rurais, usuários das diferentes técnicas envolvidas no amplo leque da Agricultura de Precisão (AP).

    A AP é um conjunto de ações de gestão do sistema de produção que leva em consideração a variabilidade espacial das lavouras e incorpora inovações tecnológicas que permitem o seu tratamento num grau de detalhamento mais elevado que a prática usual, sendo, portanto, mais acurado.

     

    Diretrizes para a submissão de trabalhos

    • Para submeter trabalhos é necessário realizar a pré-inscrição, não sendo necessário realizar o pagamento da inscrição neste momento.
    • O autor-apresentador será o responsável pela submissão pelo sistema acessado através da página do evento.
    • Serão recebidos pelo sistema de submissão, até 08 de abril de 2018 os resumos expandidos segundo a NORMA RESUMO EXPANDIDO. Um MODELO RESUMO EXPANDIDO também está disponível.
    • Após análise pela comissão científica, os autores dos trabalhos selecionados receberão, em 20 de maio de 2018, via sistema de submissão, a carta de aceite condicional. A comissão indicará a classificação dos trabalhos quanto à forma final de apresentação e elaboração, se oral/trabalho completo ou pôster/resumo expandido.
    • Em caso de trabalho completo deverão ser realizados os ajustes e submissão de acordo com a NORMA TRABALHO COMPLETO, para apreciação dos revisores. Prazo 20 de junho 2018.
    • Em caso de resumo expandido os autores deverão submeter a versão final realizando ajustes caso sejam solicitadas. Prazo 20 de junho 2018.
    • Os revisores emitirão parecer final sobre resumos expandidos até 20 de julho de 2018
    • Os revisores indicarão necessidades de alteração em trabalhos completos até 20 de julho 2018
    • Autores de trabalhos completos submeterão a versão final até 15 de agosto 2018
    • Revisores emitirão parecer final para trabalhos completos até 30 de agosto 2018.
    • Cada autor poderá submeter até 2 (dois) resumos por inscrição.
    • São permitidos 5 (cinco) autores por trabalho.

    FONTE: http://conbap2018.asbraap.org/index.php/trabalhos